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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Marwan Barghouthi entra em seu 19° ano nas prisões de Israel

Palestinos marcham com bandeiras nacionais e fotos de prisioneiros mantidos nas cadeias de Israel, incluindo Marwan Barghouthi (centro, em amarelo), durante protesto realizado no Dia dos Prisioneiros Palestinos, em Ramallah, Cisjordânia ocupada, 17 de abril de 2019 [Abbas Momani/AFP/Getty Images]

Nesta quarta-feira (15), Marwan Barghouthi, membro do Comitê Central do partido palestino Fatah, entrou em seu 19° ano nas cadeias de Israel sob acusações de liderar as Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, braço armado do movimento Fatah.

O Clube de Prisioneiros Palestinos afirmou em relatório que Barghouthi, ao lado de milhares de palestinos detidos por Israel, enfrentam atualmente o “perigo da pandemia mortal nas prisões”.

Segundo o documento, Barghouthi – palestino de 60 anos da aldeia de Kobar, perto de Ramallah – foi o primeiro parlamentar e membro do Comitê Central do Fatah a ser preso pelo exército israelense e então sentenciado à prisão perpétua.

Barghouthi tinha apenas 15 anos quando foi preso pela primeira vez em 1976. Em 1983, começou a estudar na Universidade de Birzeit, onde foi eleito presidente do conselho estudantil por três anos consecutivos. Foi co-fundador do Movimento de Jovens do Fatah, antes de ser preso e deportado em 1986.

Em abril de 1994, Barghouthi voltou à Cisjordânia ocupada, após assinatura dos acordos de Oslo, entre a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e Israel. Em 1996, foi eleito membro do Conselho Legislativo da Palestina (CLP).

Entretanto, em abril de 2002 voltou a ser preso durante a invasão israelense à Cisjordânia e foi submetido a meses de tortura e mais de mil dias em confinamento solitário. Dois anos depois, uma corte de Israel o condenou a cinco prisões perpétuas mais quarenta anos de prisão.

Barghouthi é doutor em ciências políticas pelo Instituto de Pesquisa e Estudos Árabes da Liga Árabe. Nos últimos anos, publicou diversos livros, incluindo sua obra sobre a experiência na prisão, traduzida livremente como “Mil noites na solitária”.

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