O complexo da Mesquita Al-Aqsa, em Jerusalém Oriental ocupada, estará fechado pela primeira vez em sua história em um mês sagrado muçulmano do Ramadã, em um esforço para conter a disseminação do coronavírus, a autoridade responsável por supervisionar os santos islâmicos e cristãos da cidade. sites disse na quinta-feira, de acordo com a Agência Anadolu.
O Conselho Islâmico Waqf de Jerusalém (doação), uma organização administrada pela Jordânia, enfatizou que a decisão foi tomada de acordo com as fatwas islâmicas e as recomendações médicas anunciadas anteriormente.
O conselho anunciou em 22 de março que as orações foram suspensas em Al-Aqsa devido a coronavírus.
A Mesquita Al-Aqsa é o terceiro local mais sagrado do mundo para muçulmanos. Os judeus chamam a área de Monte do Templo, alegando que era o local de dois templos judeus nos tempos antigos.
Israel ocupou Jerusalém Oriental, onde está localizada Al-Aqsa, durante a Guerra Árabe-Israelense de 1967. Anexou toda a cidade em 1980, em um movimento nunca reconhecido pela comunidade internacional.
Até o momento, as autoridades palestinas confirmaram pelo menos 81 casos de coronavírus em Jerusalém Oriental.
O número de novos casos de coronavírus em Israel atingiu 12.591 com 140 mortes, informou o Ministério da Saúde na quinta-feira.
Globalmente, mais de 2,1 milhões de pessoas contraíram coronavírus, com um número de mortos superior a 140 mil, de acordo com dados compilados pela Universidade Johns Hopkins dos EUA. Mais de 532.800 pessoas se recuperaram.
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