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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Deportados em incidente na Igreja da Natividade pedem inclusão na troca de prisioneiros Hamas-Israel

Cristãos palestinos reúnem-se na Igreja da Natividade – segundo a crença, local de nascimento de Jesus –, para participar da cerimônia do Natal, em Belém, Cisjordânia ocupada, 24 de dezembro de 2019 [Issam Rimawi/Agência Anadolu]

Palestinos que foram sitiados na Igreja da Natividade em 2002 e então deportados à Faixa de Gaza e outros países pediram para ser inclusos em qualquer troca de prisioneiro potencialmente acordada entre Hamas e Israel, conforme informações do jornal Al-Ayyam divulgadas neste domingo (19).

“Os deportados devem reunir-se para discutir as medidas a serem tomadas caso não sejam incluídos nas discussões em curso sobre uma potencial troca de prisioneiros [Hamas-Israel]”, relatou o porta-voz do grupo Hatem Hammoud.

Hammoud reivindicou que qualquer acordo relacionado ao retorno dos expatriados seja claro e inequívoco, e que destaque o fato da deportação representar uma violação flagrante das leis humanitárias e internacionais.

“Como foram deportados à força em violação dos princípios determinados pelas leis humanitárias e internacionais, devem ser permitidos que retornem às suas famílias e casas assim que possível”, reiterou Hammoud.

Em 2002, a Autoridade Palestina, entidades internacionais e Israel chegaram a um acordo que resultou na deportação de 43 palestinos que buscaram refúgio na Igreja da Natividade, em Belém, Cisjordânia ocupada.

Trinta palestinos presentes na ocasião foram enviados à Faixa de Gaza; outros foram deportados à Europa, supostamente pelo período de dois anos. Entretanto, Israel lhes recusa desde então o devido direito de retorno.

LEIA: Israel restringe direitos dos presos palestinos diante do coronavírus, denuncia conferência

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