A apresentadora de televisão da Al Jazeera, Ghada Oueiss, revelou que as contas de mídia social pró-sauditas apelidadas de “moscas eletrônicas” lançaram uma campanha de intimidação contra sua denúncia do casto do jornalista saudita Jamal Khashoggi, que foi assassinado no consulado do reino na Turquia em 2018.
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Oueiss escreveu no Twitter que também houve tentativas de invadir seu telefone celular, computador e e-mail.
“Ainda estou exposta a todo tipo de intimidação, obscenidades, fabricação, ameaças e rumores nas mídias sociais, além de várias tentativas de penetrar no meu telefone, meu computador e meu e-mail, embora estes não guardem segredos”, disse Oueiss.
Segundo a renomada jornalista libanesa, a campanha começou depois que ela relatou que as autoridades sauditas roubaram o passaporte de Khashoggi de sua casa, em Washington, antes de seu assassinato, a fim de forçá-lo a retornar ao reino.
Alguns dias atrás, o apresentador da Al Jazeera, Jamal Rayyan, revelou que havia recebido ameaças de morte depois de pedir que a inscrição islâmica fosse removida da bandeira da Arábia Saudita.
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