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Irã começa a treinar cães farejadores para detectar covid-19

Policiais iranianos e cão farejador em Teerã, capital do Irã, 26 de junho de 2012 [Atta Kenare/AFP/Getty Images]

O Irã começou a treinar cães farejadores para detectar covid-19 como parte de um programa assessorado pelo Exército, segundo a agência de notícias semi-oficial Mehr.

O Irã é hoje o país do Oriente Médio mais afetado pelo coronavírus, com quase 86.000 casos registrados e mais de 5.000 mortes, embora um relatório parlamentar recente sugira que os índices sejam bastante superiores.

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Hamidreza Shiri, porta-voz do programa de treinamento, afirmou ontem à agência estatal IRNA: “Como cães podem detectar odores 20.000 vezes mais delicados do que os humanos, já foram treinados antes para detectar algumas doenças, como a malária.”

O projeto foi iniciado há duas semanas. “Na primeira fase da pesquisa, provamos que cães não são infectados por coronavírus; agora são duas semanas nas quais os cães estão trabalhando diretamente com o vírus, mas diversos testes em diferentes estágios demonstram que nenhum dos animais ou treinadores contraiu a doença”, reiterou Shiri.

“Como não sabemos quais raças possuem melhor capacidade de detecção, utilizamos diferentes raças, incluindo labrador, golden retriever, pastor alemão e border collie”, prosseguiu o oficial iraniano.

Iniciativas similares já estão em curso no Reino Unido, onde a organização Medical Detection Dogs passou a treinar cães para detectar o odor de doenças como malária, câncer e doença de Parkinson.

Claire Guest, chefe da organização britânica, relatou que os pesquisadores tiveram de descobrir como “capturar com segurança o odor do vírus em pacientes”. Guest afirmou: “A princípio, temos certeza de que cães podem detectar o covid-19.”

Em declaração, a organização reportou que cães também podem identificar mudanças na temperatura do corpo, isto é, condição febril em pacientes, segundo o jornal The Independent.

No final de março, a rede BBC declarou que há planos de conduzir testes na atual corrente de coronavírus junto da Universidade de Durham e da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres.

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