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Israel ameaça imã da Mesquita de Al-Aqsa

Sheikh Ekrima Sa’id Sabri, Grão Mufti de Jerusalém, em frente à Mesquita de Al-Aqsa, Jerusalém 25 de fevereiro de 2019 [Faiz Abu Rmeleh/Agência Anadolu]

Serviços de inteligência israelenses ameaçaram o sheikh Ekrima Sabri, imã responsável pela Mesquita de Al-Aqsa, após invadir sua residência no território ocupado de Jerusalém Oriental. A ameaça ocorreu após o sheikh afirmar que reabriria as portas de Al-Aqsa caso as forças da ocupação permitissem a invasão de colonos ao local islâmico.

Sabri relatou à agência Anadolu: “Forças da inteligência de Israel vieram à minha casa e me ameaçaram, ao dizer que eu seria acusado por qualquer tensão na Mesquita de Al-Aqsa.”

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O religioso prosseguiu: “Eu disse a eles que suspender o fluxo de fiéis a Al-Aqsa não significa de modo algum que é admissível a invasão de colonos. Portanto, caso a polícia da ocupação decida abrir o Portão de Mughrabi especificamente aos colonos, então abriremos o resto das portas aos fiéis [muçulmanos].”

Sabri destacou que “Israel não pode conseguir tirar vantagem da pandemia de coronavírus para tentar impor novas restrições à Mesquita de Al-Aqsa.”

O Departamento de Recursos Islâmicos de Jerusalém anunciou em março que suspendeu a recepção de fiéis na Mesquita de Al-Aqsa como medida preventiva para conter a propagação do novo coronavírus.

Dois dias atrás, colonos requisitaram aberta e unilateralmente às autoridades da ocupação israelense que permitam sua entrada no local sagrado. Políticas israelenses buscam deliberadamente alterar a identidade cultural, religiosa e demográfica de Jerusalém.

ASSIST: Desde sua criação, Israel investe em políticas de limpeza étnica em Jerusalém

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