Mais de 216.000 sírios deslocados retornaram às províncias de Idlib e Aleppo, destruídas pela guerra, no norte da Síria, desde o anúncio de um cessar-fogo assinado entre Turquia e Rússia, no início de março, reportou ontem (28) a agência Anadolu.
Segundo um ativista envolvido na coordenação do retorno de indivíduos deslocados ao norte da Síria, mais de um milhão de sírios fugiram de Idlib e seus arredores devido aos sucessivos ataques do regime sobre a região, desde novembro.
Assad e seu regime cometeram crimes de guerra [Sabaaneh/Monitor do Oriente Médio]
A fonte afirmou que muitos dos deslocados retornaram imediatamente após o início do cessar fogo, em 6 março último. Os sírios deslocados permaneceram em campos de refugiados perto da fronteira com a Turquia ou em áreas controladas pela oposição síria.
De acordo com o ativista, muitos retornaram por temer a eventual propagação do coronavírus nos campos de refugiados superlotados. Ainda assim, são impossibilitados de retornar às suas casas, localizadas sob domínio do regime de Bashar al-Assad.
Em 5 de março, o Presidente da Turquia Recep Tayyip Erdogan e sua contraparte russa Vladimir Putin, aliado de Assad, anunciaram a assinatura de um acordo para implementar um cessar-fogo na região e estabelecer uma zona de segurança ao longo da rodovia estratégica M4, no norte da Síria.
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