O Conselho de Transição do Sul, entidade separatista com apoio dos Emirados Árabes Unidos (EAU), anunciou ontem um programa econômico com o objetivo de administrar as províncias do sul do Iêmen.
Em declaração publicada em sua página do Twitter, o movimento anunciou: “O programa econômico inclui doze princípios estabelecidos pela equipe econômica do conselho.”
O programa inclui, “manutenção de instituições financeiras, econômicas e de serviços conforme as leis relevantes; ênfase no controle e distribuição de todos os impostos estatais, recursos aduaneiros e diversas taxas … disponibilização de recursos a serviços públicos como água, eletricidade, saúde e educação; estímulo ao capital nacional no exterior para contribuir com oportunidades de investimento no sul”, entre outros.
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A declaração foi emitida logo após a coalizão árabe, liderada pela Arábia Saudita, e governo iemenita reconhecido internacionalmente reivindicarem que o Conselho de Transição do Sul abandone sua decisão de estabelecer “autonomia” na porção meridional do Iêmen, incluindo o porto de Aden.
No sábado (25), o Conselho de Transição, que pretende separar a porção sul do norte do país árabe, declarou estado de emergência pública e implantou unilateralmente um “governo autônomo no sul”.
Dentro de horas, cinco das oito províncias no sul do Iêmen refutaram a declaração e confirmaram sua filiação e lealdade ao governo no exílio do Presidente Abd Rabbuh Mansur Hadi.