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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Mais de 180 entidades demandam investigação do TPI sobre os crimes de Israel na Palestina

Menino palestino segura um cartaz em frente a um soldado israelense, na aldeia de Safa, perto de Hebron (Al-Khalil), Cisjordânia ocupada, em 13 de fevereiro de 2010. No cartaz: ‘Saia de nossa terra, deixe nosso ar, deixe nossa água, deixe nossa memória’ [Najeh Hashlamoun/Apaimages]

Mais de 180 organizações, alianças e grupos de ativistas de direitos humanos reivindicaram, em carta aberta divulgada ontem (29), que Fatou Bensouda, promotora do Tribunal Penal Internacional (TPI), prossiga com as investigações sobre os crimes israelenses cometidos na Palestina ocupada.

A carta aberta foi uma iniciativa palestina e internacional que reuniu mais de duzentas organizações da sociedade civil. Na declaração, grupos de direitos humanos reiteraram apoio contundente às descobertas de Bensouda submetidas à Câmara de Pré-Julgamento.

“Exigimos, diante do clima generalizado de impunidade, o qual prevaleceu por mais de cinco décadas sobre os territórios palestinos ocupados, que os responsáveis por crimes de guerra e contra a humanidade cometidos na Palestina sejam devidamente responsabilizados no Tribunal Penal Internacional”, enfatiza o comunicado.

LEIA: Justiça, afinal? Passo momentâneo da Corte Internacional na direção certa leva pânico a Israel

Espera-se que Bensouda registre hoje sua declaração final ao TPI sobre considerar a Palestina como estado para prosseguir com as diretrizes legais.

Em dezembro de 2019, Bensouda decidiu a favor de reconhecer a Palestina como estado, ao destacar que há evidência suficiente para abrir uma investigação criminal contra Israel sobre acusações de crime de guerra. Caso o TPI reconheça o estado palestino, o indiciamento deve ir adiante.

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