Na quinta-feira, o Ministério das Relações Exteriores do Irã condenou a Alemanha pela inclusão do Hezbollah libanês sua lista do terror, afirmando que a medida está alinhada com as aspirações do regime sionista de Israel e dos EUA, conforme informou a mídia iraniana.
“A decisão do governo alemão desrespeita o governo e o povo libanês porque o Hezbollah é uma parte oficial e legítima do governo e parlamento do país”, anunciou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Abbas Mousavi.
“[O Hezbollah] sempre foi um partido político eficaz na estabilização do país e está sendo apoiado pelo povo libanês e regional”, acrescentou Mousavi.
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Ele observou que certos países europeus tomam decisões sem considerar as realidades na região da Ásia Ocidental, enfatizando que o Hezbollah tem sido uma força forte contra grupos terroristas como o Daesh.
Mousavi observou que o governo alemão deve ser responsável pelas conseqüências negativas de sua decisão na luta contra os grupos terroristas da região.
Para justificar sua decisão, na quinta-feira, o Ministério do Interior alemão alegou em uma declaração que “o Hezbollah pede abertamente a eliminação violenta do Estado de Israel e questiona o direito do Estado de Israel de existir”.
“A organização é, portanto, fundamentalmente contra o conceito de entendimento internacional, independentemente de se apresentar como uma estrutura política, social ou militar”.
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