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Autoridade Palestina prende 21 palestinos nos primeiros dez dias de Ramadã

Forças policiais da Autoridade Palestina detêm violentamente um homem palestino, em 12 de março de 2017 [Issam Rimawi/Agência Anadolu]

A Autoridade Palestina com sede em Ramallah, Cisjordânia ocupada, prendeu 21 palestinos apenas nos primeiros dez dias de Ramadã, como repressão a posturas políticas divergentes e atividades humanitárias, reportou a rede Arab48.

Famílias de presos detidos pela Autoridade Palestina revelaram que dezenas de pessoas também foram convocadas para investigações de cunho político, seja por postagens nas redes sociais ou envolvimento em atividades filantrópicas que fogem do escopo do partido Fatah.

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Um dos palestinos presos é Fadel Jabarin, diretor de um orfanato administrado pela Sociedade Islâmica. Jabarin está em greve de fome por cinco dias, em protesto contra sua “detenção ilegal”. Segundo ele, foi preso pelos serviços de segurança ao distribuir alimentos a órfãos sem envolvimento, coordenação ou monitoramento do Fatah.

O Monitor Euro Mediterrâneo de Direitos Humanos condenou o uso pela Autoridade Palestina do estado de emergência, imposto devido ao coronavírus, para justificar detenções arbitrárias.

“Tais detenções são violações flagrantes das convenções internacionais de direitos humanos assinadas pela Autoridade Palestina, além das leis locais da própria Autoridade Palestina”, reiterou a organização.

LEIA: Turquia envia ajuda à Palestina para combater o coronavírus

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