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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Ataques israelenses na Síria pretendiam eliminar presença do Irã, afirma especialista

Soldados israelenses em uma base militar no território ocupado das Colinas de Golã, pertencente à Síria, olham ao outro lado, na província de Quneitra, sudoeste da Síria, em 7 de julho de 2018 [Jalaa Marey/AFP/Getty Images]

A última onda de ataques executados por Israel em território da Síria, em abril, são parte de uma política coordenada com o objetivo de “eliminar raízes iranianas no campo sírio”, segundo Alex Fishman, especialista militar israelense.

O analista de assuntos militares para o jornal israelense Yedioth Ahronoth esclareceu que os ataques israelenses não são retaliações a qualquer atividade iraniana, mas sim “ações iniciadas com o objetivo de eliminar as raízes iranianas que crescem no campo sírio, incluindo: emprego de milícias pró-iranianas no Golã, retomada das atividades do Hezbollah no Líbano, instalação de depósitos de equipamentos militares, entre outros”.

Fishman destacou que “a guerra conduzida no Oriente Médio por Israel não consiste apenas em suas ações”, ao reiterar que é bastante razoável pressupor que os relatos de bombardeios misteriosos em curso são muito mais intensos do que reportado na mídia internacional.

Recentemente, Israel reconheceu ter executado diversas incursões dentro do território sírio, desde o início da guerra civil, em 2011. O exército israelense alega que tais intervenções na Síria ocorrem por considerar a presença do Irã na região como uma ameaça estratégica.

O Ministro da Defesa de Israel Naftali Bennett relatou à imprensa local na última semana que Israel deverá intensificar ainda mais sua campanha contra o Irã em território sírio.

LEIA: Ataques israelenses na Síria resultam em três civis mortos e quatro feridos

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