A Diretoria de Segurança Pública de Beirute proibiu os refugiados palestinos que estão presos no exterior de retornar ao Líbano, informou o Al-Watan Voice na segunda-feira.
Os trabalhadores domésticos também estão incluídos na diretiva de proibição.
Os funcionários da Middle East Airlines, transportadora nacional do Líbano, foram solicitados a não permitir que tais refugiados ou trabalhadores embarquem em suas aeronaves que levam cidadãos libaneses para casa durante a crise do coronavírus. Os refugiados são principalmente os cônjuges de cidadãos libaneses ou seus filhos.
Segundo o Sputnik, muitos dos palestinos que se prepararam para retornar ao Líbano em um voo da MEA foram informados de que seus nomes agora foram excluídos das listas daqueles registrados para viajar. A agência de notícias russa chamou a diretiva de “injustificada e ilógica”, uma vez que eles não têm um destino alternativo disponível.
O Jornal Al-Akhbar, do Líbano, relatou a situação de um refugiado palestino do Líbano cuja mãe é libanesa e casada com um cidadão libanês, que foi arrancado de um vôo pela equipe de segurança do aeroporto de Dubai depois que se descobriu que ele próprio não é libanês.
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