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Síria teve 855 profissionais de equipes médicas mortos desde 2011, diz observatório

Visão interna do Hospital Sahra depois de ter sido atingida com bombas de barril pelo regime sírio em Aleppo, na Síria, em 1 de outubro de 2016.

Um total de 855 profissionais médicos foram mortos desde o início da guerra civil na Síria em 2011, de acordo com um grupo de direitos humanos na sexta-feira, informou a Anadolu.

Um relatório divulgado pela Rede Síria de Direitos Humanos (SNHR) apresenta os desafios mais notáveis enfrentados por pessoal médico e detidos na Síria em meio à disseminação do coronavírus.

Destas mortes, segundo o relatório, as forças do regime sírio mataram 669, enquanto as forças russas mataram 68, a organização terrorista Daesh/ISIS matou 40 e facções da Oposição Armada mataram 36.

Houve ainda 13 profissionais mortos pelas forças da coalizão liderada pelos EUA oito pelo grupo de combatentes do YPG / PKK e 21 por outras partes, segundo o levantamento.

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A organização de direitos humanos também relata que há, ṕelo menos, 3.353 profissionais médicos detidos e a espera de libertação, 3.327 deles presos pelo regime sírio.

De acordo com o relatório, as partes “perpetradoras” na Síria realizaram pelo menos 860 ataques a instalações médicas entre março de 2011 e maio de 2020, 87% dos quais foram cometidos pelo regime de Bashar Assad e pela Rússia.

A Síria está travada em uma guerra civil cruel desde o início de 2011, quando o regime de Assad reprimiu protestos pró-democracia com ferocidade inesperada, que mais tarde se transformou em confrontos sangrentos e intervenções de forças externas.

Centenas de milhares de pessoas foram mortas e mais de 10 milhões foram deslocadas, segundo dados da ONU.

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