Iemenitas e árabes em todo o Oriente Médio comemoraram a nomeação de Tawakkol Karman como a única árabe entre as 20 figuras internacionais para o Conselho de Supervisão Global para Conteúdo do Facebook e Instagram.
Ao mesmo tempo, uma violenta campanha foi lançada no Egito contra o Facebook por tê-la nomeado. Participantes difundiram a afirmação de que a defensora dos direitos das mulheres e vencedora do Prêmio Nobel da Paz pertenceria à Irmandade Muçulmana, cujo foi banida pelo atual governo.
A campanha feita através das mídias sociais enviou um “aviso” ao Facebook, rejeitando a nomeação da mulher.
O advogado Tariq Al-Awadi pediu um boicote ao Facebook. Outro participante da campanha, Hani Raji, afirmou que, através da ativista, o Facebook etaria entregando o controle de conteúdo à Irmandade Muçulmana e que a ativista nomeada é “uma inimiga explícita dos regimes políticos no Egito, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos”. Por fim, ameaçou “ ela será removida do comitê ou o Facebook será fechado!”.
Tawakkol Karman diz que está “ feliz em participar do Conselho” – como escreveu em seu perfil no facebook. “Graças às plataformas de mídia social, o monopólio do governo sobre a mídia e as informações não é mais possível ”, afirmou.
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