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FBI acidentalmente expõe ligação de diplomata saudita com o 11 de setembro

As torres do World Trade Center em Nova York após impacto do vôo 175 da United Airlines em 11 de setembro de 2011 [TheMachineStops/ Flickr]

O Federal Bureau of Investigation (FBI) divulgou acidentalmente o nome de um diplomata saudita suspeito de ajudar dois seqüestradores da Al-Qaeda nos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 nos EUA, informou o Yahoo News nesta terça-feira.

O erro foi cometido em uma declaração de um funcionário do FBI em resposta a um processo movido por famílias de vítimas do 11 de setembro que dizem que o governo saudita estava envolvido nos ataques.

O pedido de Jill Sanborn, diretor assistente da divisão de contra terrorismo do FBI, foi divulgado em abril, aberto no final da semana passada, segundo o Yahoo News.

Mussaed Ahmed al-Jarrah foi erroneamente nomeado na declaração. Al-Jarrah era um funcionário de nível médio do Ministério das Relações Exteriores da Arábia Saudita que estava designado para a embaixada em Washington, entre 1999 e 2000.

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Ele estava encarregado de supervisionar as atividades dos funcionários do Ministério de Assuntos Islâmicos em mesquitas e centros islâmicos financiados pela Arábia Saudita nos EUA, segundo o relatório.

As autoridades acreditam que Al-Jarrah instruiu duas pessoas – Fahad al-Thumairy, um clérigo, e Omar al-Bayoumi, um suposto agente saudita – para ajudar dois dos seqüestradores a se instalarem nos EUA em janeiro de 2000, antes dos ataques.

O paradeiro de Al-Jarrah permanece desconhecido, mas acredita-se que ele esteja na Arábia Saudita.

Isso mostra que há um encobrimento completo do governo do envolvimento saudita. É um estrago gigante,

Brett Eagleson, porta-voz das famílias, disse ao Yahoo News

O Yahoo News informou que entrou em contato com o Departamento de Justiça na segunda-feira, mas autoridades peticionaram ao tribunal e retiraram a declaração do FBI do documento público.

“O documento foi arquivado incorretamente neste caso”, diz o relatório.

Os ataques terroristas de 11 de setembro, planejados pelo líder morto da Al Qaeda, Osama bin Laden, levaram à morte de 2.753 pessoas quando membros do grupo terrorista sequestraram duas aeronaves e as atingiram no World Trade Center de Nova York, destruindo os imponentes prédios e lançando nuvens de detritos pela cidade mais populosa dos EUA.

Um terceiro avião atingiu o Pentágono nos arredores de Washington e um quarto caiu em um campo em Shanksville, Pensilvânia.

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