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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Jordânia diz que plano de Israel de anexação ‘catastrófico’

Ministro das Relações Exteriores da Jordânia ,Ayman Safadi. em Moscou, Rússia em 28 de dezembro de 2018 [Sefa Karacan/ Agência Anadolu]

A Jordânia alertou, a quarta-feira, contra os planos israelenses de anexar partes da Cisjordânia ocupada, descrevendo a mudança como “catastrófica”, informou a Agência Anadolu.

O ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, conversou por telefone com seu colega espanhol Arancha González.

Segundo uma declaração do Ministério das Relações Exteriores da Jordânia, as conversações tocaram nos acontecimentos palestinos e no impacto econômico e social da pandemia de coronavírus.

Durante as negociações, os diplomatas-chefes concordaram em rejeitar qualquer medida israelense de anexar qualquer território palestino ocupado em violação ao direito internacional, um passo que prejudica a solução de dois estados, afirma o comunicado.

“Qualquer decisão israelense de anexar assentamentos, o vale do Jordão e o norte do Mar Morto na Palestina ocupada será catastrófica e matará qualquer possibilidade de alcançar a paz”, disse Safadi.

O acordo entre o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o chefe do partido Azul eBranco, Benny Gantz, prevê que  Israel realize a anexação em 1º de julho.

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As autoridades palestinas ameaçaram abolir acordos bilaterais com Israel se este prosseguir com os planos de anexação, o que prejudicará a solução de dois estados.

A anexação faz parte do  “acordo do século” proposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump, em 28 de janeiro. Refere-se a Jerusalém como “capital indivisa de Israel” e reconhece a soberania israelense sobre grandes partes da Cisjordânia .

O plano é de estabelecimento de um estado palestino na forma de um arquipélago conectado por pontes e túneis.

As autoridades palestinas dizem que, de acordo com o plano dos EUA, Israel anexará 30 a 40% da Cisjordânia, incluindo toda Jerusalém Oriental.

O plano atraiu críticas generalizadas do mundo árabe e foi rejeitado pela Organização de Cooperação Islâmica, que instou “todos os Estados membros a não se engajarem nesse plano nem a cooperar com o governo dos EUA na implementação”.

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