Catorze pessoas foram feridas ontem (13) por ataques contra um hospital em Trípoli, capital da Líbia. O governo líbio reconhecido pela ONU responsabilizou as forças rivais, lideradas pelo general renegado Khalifa Haftar. As informações são da agência Anadolu.
O Ministério da Saúde da Líbia afirmou que o hospital não poderá atender pacientes como resultado do atentado e reiterou que a situação impõe grave risco ao combate contra a pandemia de coronavírus.
A Embaixada do Reino Unido em Trípoli repudiou veementemente a agressão em sua página do Twitter: “Condenamos, nos termos mais fortes possíveis, a violência em Trípoli da noite passada. É assustador que o Hospital Central de Trípoli tenha sido atingido, no momento em que o covid-19 impõe tamanha ameaça. Ataques contra civis e hospitais são grave violação da lei internacional.”
We condemn, in the strongest terms, the violence in Tripoli last night. It is shocking that Tripoli’s Central Hospital was hit, at a time when COVID-19 poses such a threat. Attacks against civilians and hospitals are a grave violation of international law.
— UK in Libya🇬🇧🇱🇾 (@UKinLibya) May 14, 2020
Nesta quarta-feira (13), a fim de cortar rotas de suprimento para as milícias de Haftar, ataques aéreos realizados pelo exército líbio destruíram dois veículos que conduziam mais de dez mercenários a sudoeste da capital.
Haftar e suas tropas paramilitares – intituladas Exército Nacional Líbio – mantêm oposição armada ao governo em Trípoli, oeste do país, reconhecido amplamente pelas Nações Unidas e pela comunidade internacional.
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