O Centro Legal para Minoria Árabe em Israel (Adalah) apresentou uma petição contra as autoridades israelenses, solicitando que ofereçam proteção adequada aos prisioneiros palestinos contra o coronavírus, informou o site de notícias Al-Rai Al-Youm.
De acordo com o documento, a petição foi apresentada ao Supremo Tribunal de Israel contra os Serviços Prisionais de Israel, o Ministério do Interior e o Ministério da Saúde, exigindo medidas de proteção que impeçam o surto de coronavírus entre prisioneiros palestinos mantidos na prisão de Jalbou.
O centro pediu informações detalhadas sobre a superlotação nas prisões israelenses, testes e resultados de coronavírus e as medidas adotadas para protegê-las, enfatizando que os detalhes deveriam ser publicados em árabe.
Maysana Murani, advogada do Adalah, disse que a petição destacava a questão da aglomeração, considerada uma das principais causas de um possível surto de coronavírus.
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A advogada disse que seis prisioneiros são mantidos em uma cela de apenas 22 metros quadrados e banheiros comuns. Os presos usam beliche e não podem seguir regras de distanciamento social que foram adotadas pelo Ministério da Saúde.
Murani disse que as visitas à família foram proibidas desde o início da pandemia global e que os presos também foram impedidos de encontrar seus advogados. Como resultado, nenhuma notícia sobre a situação dos presos está sendo divulgada.
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