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Egito intensifica restrições decorrentes do coronavírus para o feriado do Eid

Trabalhador municipal desinfecta área em torno de estátua do Rei Ramsés II, de 3.200 anos, para combater a propagação do novo coronavírus (covid-19), na entrada do Grande Museu do Egito, sob obras, em Giza, sudoeste do Cairo, em 13 de abril de 2020 [Khaled Desouki/AFP/Getty Images]

Durante o feriado do Eid, autoridades egípcias estenderão o toque de recolher em quatro horas, além de suspender o funcionamento do transporte público, como tentativa de conter a propagação do novo coronavírus, anunciou o primeiro-ministro Moustafa Madbouly neste domingo (17). As informações são da agência Reuters.

O toque de recolher passará a ter início às 17 horas. As medidas entram em vigor em 24 de maio e deverão durar seis dias consecutivos.

Lojas, restaurantes, parques e praias estarão fechados durante o feriado prolongado, que marca o fim do mês sagrado do Ramadã. Madbouly confirmou que restrições sobre movimento de cidadãos permanecem em vigor, ao menos por duas semanas após o feriado.

O Egito registrou até então 11.719 casos do novo coronavírus e 612 mortes. Aumentos diários no número de casos se intensificaram, à medida que o governo atenuou medidas, como toque de recolher. No sábado, foram reportados 491 novos casos, segundo o Ministério da Saúde.

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Madbouly sugeriu que poderá haver reabertura gradual de algumas atividades, como clubes esportivos e restaurantes, em meados de junho, e que a reabertura de locais de culto também será considerada.

Após o Eid, o toque de recolher voltará a vigorar entre 20h da noite e 6h da manhã, como estava determinado antes do Ramadã.

É requisitado uso de máscara a qualquer cidadão que entre em espaços fechados com outros indivíduos ou no transporte público. O governo trabalha para produzir máscaras reutilizáveis, para uso geral da população egípcia, reiterou o primeiro-ministro.

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