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Iraque investiga tortura e desaparecimento de manifestantes

Iraquianos protestam contra o novo governo, em Bagdá, Iraque, em 2 de fevereiro de 2020 [Murtadha Al-Sudani / Agência Anadolu]

Ontem, o Iraque prometeu investigar casos de tortura, seqüestro e desaparecimento forçado entre manifestantes durante protestos no país nos meses anteriores.

Foi uma resposta do governo a um relatório divulgado pela Missão das Nações Unidas no Iraque (UNAMI) no sábado, afirmando que 490 pessoas foram mortas, 7.783 ficaram feridas e outras 25 desapareceram durante manifestações do início de outubro de 2019 a 21 de março de 2020.

O escritório de mídia do primeiro-ministro iraquiano Mustafa Al-Kadhimi disse em comunicado que o governo analisou o relatório especial do Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas no país intitulado “Raptos, torturas e desaparecimentos forçados no contexto de manifestações em andamento no Iraque”.

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O comunicado informa que o governo iraquiano “está comprometido com uma investigação imparcial e independente de todos os eventos mencionados no relatório, de acordo com o currículo ministerial”.

Os ativistas foram submetidos a ataques coordenados, como assassinatos, seqüestros e torturas em locais secretos, desde o início dos protestos populares no início de outubro.

Manifestantes acusam funcionários de corrupção e desperdício de fundos do Estado e pedem que estes sejam responsabilizados.

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