O magnata sírio Rami Makhlouf afirmou ontem (28) ter doado suas ações bancárias e de empresas de seguro à organização Projetos Humanitários e de Desenvolvimento Ramak, entidade filantrópica dedicada a membros do grupo alauíta que morreram em defesa do regime do Presidente Bashar al-Assad.
No início deste mês, o regime sírio ordenou confisco dos bens de Makhlouf e o proibiu de viajar, após o empresário afirmar que sua empresa de telecomunicações Syriatel teria de pagar impostos abusivos.
Makhlouf, primo de Assad, respondeu ao transferir a propriedade de todos os seus recursos à Ramak, presidida por ele próprio.
Segundo indícios, a organização é matriz empresarial de organizações sem fins lucrativos filiadas a diversos homens fortes do regime sírio.
Makhlouf alegou grande sentimento de satisfação após a doação, justificando que, segundo a lei nacional de recursos, “qualquer venda ou lucro feito de tais participações deverá retornar inteiramente a boas ações.”
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