Mais de cem violações israelenses são conduzidas na Palestina em apenas uma semana

O Centro Palestino para Direitos Humanos (PCHR) documentou mais de cem violações da lei humanitária internacional infligidas por forças e colonos israelenses, em apenas uma semana, sobre os territórios palestinos ocupados (TPOs).

Segundo relatório da entidade publicado ontem (28), um total de 106 abusos de direitos humanos cometidos por Israel foi amplamente registrado. Entretanto, as restrições impostas sob estado de emergência limitaram a capacidade da ong em cobrir absolutamente todos os incidentes no território palestino.

“Esta semana, que marcou o feriado islâmico de Eid al-Fitr, em comemoração do fim do Ramadã, não foi diferente: ataques das forças da ocupação israelense continuaram. Além do habitual, colonos balearam e feriram fazendeiros palestinos, incendiaram terras e atacaram casas”, denunciou a organização palestina.

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Como observado pelo relatório, forças israelenses assassinaram cinco civis palestinos, incluindo uma criança, sem qualquer ameaça iminente ou justificativa, sob uso de munição real durante invasões militares em Ramallah e Tubas.

Israel também manteve a expansão de assentamentos ilegais e infraestrutura relacionada na Cisjordânia ocupada, incluindo o desmantelamento de uma caravana palestina e a demolição de uma casa ainda em construção, na região central do Vale do Jordão, sob alegação de que não possuía o alvará necessário conferido pelas autoridades da ocupação.

Tais licenças são quase impossíveis de serem obtidas por cidadãos palestinos, devido a políticas discriminatórias por parte de Israel.

Relatos indicam ainda que três palestinos foram forçados a demolir suas residências com as próprias mãos.

A campanha extensiva de demolições, reportou o Centro Palestino para Direitos Humanos, também incluiu ações de tratores no sítio arqueológico de Sebastia, que resultou na expropriação de pedras antigas dos arredores do local.

Hoje, há cerca de 650.000 colonos israelenses residindo nos territórios palestinos ocupados, incluindo Jerusalém Oriental. Todos os assentamentos de Israel são considerados ilegais sob a lei internacional. A Quarta Convenção de Genebra proíbe qualquer potência ocupante de transferir população à terras ocupadas.

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