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Irã condena Estados Unidos por assassinato policial e racismo

Manifestantes protestam em resposta à morte de George Floyd, cidadão americano negro sufocado até a morte por policiais, em Minneapolis, Estados Unidos, 30 de maio de 2020 [Tayfun Coskun/Agência Anadolu]
Manifestantes protestam em resposta à morte de George Floyd, cidadão americano negro sufocado até a morte por policiais, em Minneapolis, Estados Unidos, 30 de maio de 2020 [Tayfun Coskun/Agência Anadolu]

O Irã criticou duramente o governo em Washington neste sábado (30), após o assassinato de George Floyd, cidadão americano negro sufocado até a morte por um policial branco. Enquanto desarmado e sem oferecer riscos, a morte de Floyd resultou em protestos generalizados contra a injustiça racial nos Estados Unidos, relatou a Reuters.

“Alguns não acreditam que vidas negras importam. Àqueles de nós que ainda acreditam: já há muito se espera do mundo inteiro que trave uma guerra contra o racismo. É hora de um mundo contra o racismo”, declarou o Ministro de Relações Exteriores do Irã Mohammad Javad Zarif, em sua página do Twitter, em referência ao movimento internacional Black Lives Matter.

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Chanceler iraniano condena o racismo nos EUA, ao responder críticas anteriores do Secretário de Estado americano Mike Pompeo à repressão de Teerã a protestos populares

“O governo dos Estados Unidos está desperdiçando os recursos de seus cidadãos”, prosseguiu Zarif, ressoando declaração de 2018 proferida pelo Secretário de Estado americano Mike Pompeo. O tuíte do chanceler iraniano anexou uma imagem do comunicado de Pompeo em crítica à resposta de Teerã a protestos nacionais; entretanto, riscou elementos do texto e os substituiu.

O Ministério de Relações Exteriores do Irã denunciou o assassinato de George Floyd em Minneapolis, que despertou protestos populares em diversas cidades; alguns dos quais escalaram em violência diante da grave indignação contra o racismo sistemático nos Estados Unidos.

O ministério iraniano, em comunicado, classificou o incidente como “trágico assassinato do povo negro e discriminação racial mortal nos Estados Unidos”.

“As vozes dos manifestantes têm de ser ouvidas”, concluiu.

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