Neste domingo (31), Autoridade Palestina (AP) condenou oficialmente os crimes israelense cometidos contra palestinos que ocorreram na última semana e fez um apelo por proteção real ao povo palestino, reportou o jornal catariano Al-Sharq.
Em declaração, o Ministério de Relações Exteriores da Autoridade Palestina mencionou o assassinato do cidadão deficiente Eyad Hallaq, de 32 anos, baleado e morto na Cidade Velha de Jerusalém no último sábado (30). Também destacou o ataque a Fadi Adnan Qa’ad, de 38 anos, assassinado na aldeia de Nabi Saleh, Cisjordânia ocupada.
A Autoridade Palestina afirmou considerar tais assassinatos uma extensão do terrorismo de estado impetrado por Israel e seus colonos contra o povo palestino, suas terras, propriedade, economia e lugares sagrados.
“Estes crimes provam que há ordens diretas a soldados, policiais e colonos terroristas da ocupação israelense para matar palestinos sob a mínima suspeita”, prosseguiu a declaração.
A Autoridade Palestina enfatizou ainda que a liderança israelense emitiu ordens expressas para deixar qualquer palestino ferido sem resgate ou tratamento, para que sangre até à morte.
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