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Acusações de crimes de guerra cometidos pelo Reino Unido no Iraque são indeferidas

As denúncias de crimes de guerra executados por soldados britânicos durante invasão no Iraque foram todas indeferidas, exceto uma

Mais de 1.000 acusações de crimes de guerra cometidos por soldados britânicos que serviram no Iraque após a invasão ilegal dos Estados Unidos e aliados, em 2003, foram indeferidas, segundo o Serviço de Autoridade da Promotoria do Reino Unido (SPA).

O diretor da entidade Andrew Cayley alegou que a maioria dos casos foi indeferida pela suposta falta de evidências críveis e “baixo nível” das ofensas.

A rede BBC reportou que a maior parte das acusações foi registrada pelo advogado Phil Shiner e sua firma de direito Public Interest Lawyers. Entretanto, Shiner teve a licença revogada após uma corte condená-lo por improbidade no exercício da advocacia, incluindo “alegações falsas” contra soldados britânicos.

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Atualmente, apenas um último caso é considerado pelo inquérito, embora Cayley afirme ser “bastante possível” que nenhuma das acusações leve a indiciamento, tampouco como resultado de investigações independentes conduzidas pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), com sede em Haia.

Em março, o governo britânico apresentou um projeto de lei com o objetivo de “dar fim ao ciclo de re-investigações” e “alegações vexatórias” contra tropas do Reino Unido no exterior. O projeto de lei propõe prazo de cinco anos para conduzir processo legal sobre acusações de crimes contra direitos humanos, na falta de novas evidências convincentes.

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