O ano de 1967 é lembrado na Palestina, nos campos de refugiados e na diáspora palestina como um dos momentos mais violentos da ocupação, destruição e limpeza étnica promovida por Israel desde a Nakba de 1948, a catástrofe que expulsou miões de palestinos de suas casas e suas terras para instalação do estado ocupante.
Em 5 de junho , Israel lançou um ataque preemptivo contra Egito, Jordânia, Iraque e Síria. Após derrotar as defesas aéreas desses países, ocupou Jerusalém Oriental, Cisjordânia e Faixa de Gaza, assim comoas Colinas de Golã, da Síria, e a Península do Sinai, do Egito.
Mais 400 mil palestinos, aproximadamente, foram lançados à condição de refugiados enquanto suas aldeias eram tomadas e destruídas israelenses.
É um dia triste e também de resistência para palestinos espalhados pelo mundo, a exemplo da comunidade do Chile, que ali foi se formando no último século, acolhendo refugiados da Nakba e da Naksa, e constituindo uma das mais importantes referências da cultura palestina na América Latina.
O Dia da Nakba será celebrado pelo Monitor do Oriente Médio com um encontro online com o professor de Ciência Política e Filosofia da Universidade do Chile, Kamal Cumsille . Ele será entrevistado pelo representante do Fórum Latino-Palettino Ahmad Madi, que tratarão do tema Identidade e Esquecimento, a partir da experiência de quase um século desde a chegada dos primeiros imigrantes ao Chile.
A live será transmitida pelo zoom dia 5 de junho de 2020, às 12h do Brasil (11h do Chile).