Uma tartaruga com mais de 100 anos de idade foi morta por caçadores ilegais na ilha de Socotra, no Iêmen. Uma imagem publicada online por um ativista local afirma que a tartaruga foi caçada e transportada através de pontos militares pertencentes às forças de ocupação dos Emirados Árabes Unidos e da Arábia Saudita na ilha.
سلحفاة سقطرية نادرة يتجاوز عمرها الف سنه
تم إصطيادها ونقلها عبر النقاط الأمنية وعرضها للبيع.
المليشيات السعودية/الإماراتية تدفع 70 ألف لشراء السلاحف النادرة.
ندعوا المجتمع الدولي والمنظمات الدولية لحماية أرخبيل سقطرى من العبث بالتاريخ والبيئة السقطرية الذي يمارسه الغزاة المجرمين pic.twitter.com/oZmDwdX8oh— الشيخة . أم هماس السقطري (@kalimba_2020) June 9, 2020
Segundo o Socotra Post, as forças de ocupação oferecem aos habitantes locais até US$ 280 (ou aproximadamente 70.000 riais iemenitas) pelas tartarugas raras, além de se envolverem em operações de pesca ilegais.
Fontes também divulgaram ao Post que os funcionários dos escritórios de proteção ambiental não conseguem desempenhar suas funções há três anos devido às práticas das forças da coalizão liderada pela Arábia Saudita e que as atividades de conscientização, extensão e proteção ambiental foram completamente suspensas. .
O Arquipélago de Socotra foi inscrito na Lista do Patrimônio Mundial da UNESCO em 2008 e é conhecido por sua biosfera única, incluindo flora e fauna. Existem centenas de espécies de corais, peixes costeiros e crustáceos. A ilha também serve como local de nidificação de tartarugas marinhas ameaçadas de extinção e tartarugas verdes.
Os habitantes locais também são conhecidos por comer tartarugas por sua carne e acredita-se que seu óleo tenha poderes curativos. Embora o abate de tartarugas não seja mais permitido e a conscientização tenha sido aumentada, a caça furtiva persiste.
LEIA: Sindicato dos jornalistas do Iêmen revela que 38 associados foram mortos desde 2014