Os EUA estão investigando alegações de que o general rebelde líbio, Khalifa Haftar, viajou para a Venezuela para garantir acordos de petróleo, informaram agências de notícias na quinta-feira.
Falando em uma teleconferência, o Secretário Assistente dos EUA para o Departamento do Oriente Próximo do Departamento de Estado David Schenker confirmou estar preocupado, informou a Reuters.
Schenker acrescentou que as sanções dos EUA e das Nações Unidas (ONU) se aplicam àqueles que exportam petróleo da Líbia fora dos auspícios legais da National Oil Corporation da Líbia. Os EUA também bloqueio comércio com a Venezuela.
Quem disse, na segunda-feira que o avião de Haftar havia pousado na Venezuela no domingo, segundo a Reuters, foi o oposionista venezuelano, apoiado pelos EUA, e que tentou dar golpe contra o governo de Nicolás Maduro, Juan Guaidó. Ele não apresentou evidências de que Haftar havia chegado, nem detalhes sobre como ele havia adquirido as informações, segundo a Reuters.
Separadamente, David Schenker anunciou na quinta-feira que, embora haja aspectos “úteis” da Declaração do Cairo, a proposta egípcia de uma trégua na Líbia, uma tentativa de mediação das Nações Unidas (ONU) para restaurar a paz naquele país é a melhor maneira de seguir em frente.
Haftar, que lançou uma ofensiva há um ano para assumir o controle de Trípoli, é apoiado pelos Emirados Árabes Unidos, Egito e Rússia.
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