Forças da ocupação israelense cometeram mais de 56 violações contra jornalistas palestinos em Jerusalém ocupada durante a primeira metade de 2020, revelou ontem (16) o Comitê de Apoio a Jornalistas (JSC).
Em relatório, a organização não-governamental que representa profissionais de imprensa afirmou que a ocupação israelense de fato expulsou quatro jornalistas da cidade, prendeu sete e convocou catorze a comparecer aos centros de investigação.
LEIA: Soldados israelenses ferem três fotojornalistas
O documento também reportou que a ocupação de Israel renovou o banimento das atividades da emissora Palestine TV em Jerusalém, além de multar seis jornalistas, confiscar quatro itens instrumentais de mídia, invadir as casas de seis jornalistas, ameaçar e bater em outros seis e condenar um repórter à prisão.
Segundo o relatório, os jornalistas foram submetidos a tiroteios israelenses, investigações e detenção arbitrárias, proibição do exercício de imprensa, deportações, confisco de equipamentos e outras formas de ameaça e assédio.
Em novembro, a polícia israelense, ao lado de oficiais de inteligência da ocupação, invadiu a sede da Palestine TV em Jerusalém Oriental e entregaram uma ordem de fechamento da emissora à gerência.
A emissora palestina denuncia assédio rotineiro de forças da ocupação contra membros da equipe de imprensa, ao prendê-los e levá-los a interrogatórios abusivos.
LEIA: Netanyahu prometeu jamais reconhecer o estado palestino, afirma parlamentar de Israel