O Egito anunciou na noite de quarta-feira que as negociações com a Etiópia sobre a Barragem do Renascimento haviam terminado. O governo considerou Adis Abeba “intransigente” por rejeitar as propostas egípcias, de acordo com uma declaração do Ministro Egípcio de Recursos Hídricos e Irrigação, Mohamed Abdel Aty.
Abdel Aty confirmou que as negociações da Represa da Renascença fizeram pouco progresso, devido a recusas etíopes em questões técnicas e jurídicas. Por isso, as autoridades etíopes recusaram-se a concluir um acordo vinculativo com o Egito e o Sudão.
O ministro egípcio acrescentou que a Etiópia aderiu ao cumprimento de regras orientadoras que poderiam ser alteradas separadamente e também buscou obter o direito absoluto de implementar projetos nas águas superiores do Nilo Azul, além de se opor à inclusão de um mecanismo legal vinculativo para a solução de controvérsias no contrato da usina.
Ele também observou que a Etiópia se opunha a incorporar medidas efetivas do acordo para lidar com as secas.
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