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Egito declara fim das negociações da barragem Renascença com Etiópia

Trecho do Rio Nilo Azul ao passar pela Grande Barragem Renascença Etíope (GERD), perto de Guba, na Etiópia, em 26 de dezembro de 2019. Com 1,8 metros de altura e 1,8 metros de altura, o longo colosso de concreto deverá se tornar a maior usina hidrelétrica da África. [Eduarto Soteras/ AFP via Getty Images]
Trecho do Rio Nilo Azul ao passar pela Grande Barragem Renascença Etíope (GERD), perto de Guba, na Etiópia, em 26 de dezembro de 2019. Com 1,8 metros de altura e 1,8 metros de altura, o longo colosso de concreto deverá se tornar a maior usina hidrelétrica da África. [Eduarto Soteras/ AFP via Getty Images]

O Egito anunciou na noite de quarta-feira que as negociações com a Etiópia sobre a Barragem do Renascimento haviam terminado. O governo considerou Adis Abeba “intransigente” por rejeitar as propostas egípcias, de acordo com uma declaração do Ministro Egípcio de Recursos Hídricos e Irrigação, Mohamed Abdel Aty.

Abdel Aty confirmou que as negociações da Represa da Renascença fizeram pouco progresso, devido a recusas etíopes em questões técnicas e jurídicas. Por isso, as autoridades etíopes recusaram-se a concluir um acordo vinculativo com o Egito e o Sudão.

O ministro egípcio acrescentou que a Etiópia aderiu ao cumprimento de regras orientadoras que poderiam ser alteradas separadamente e também buscou obter o direito absoluto de implementar projetos nas águas superiores do Nilo Azul, além de se opor à inclusão de um mecanismo legal vinculativo para a solução de controvérsias no contrato da usina.

Ele também observou que a Etiópia se opunha a incorporar medidas efetivas do acordo para lidar com as secas.

LEIA: Etiópia assina acordo para construir nova represa

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