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Itália reivindica ‘respostas imediatas’ do Egito sobre assassinato de estudante no país

Procissão em memória ao estudante italiano Giulio Regeni, assassinado no Egito [Riccardo De Luca/Agência Anadolu]
Procissão em memória ao estudante italiano Giulio Regeni, assassinado no Egito [Riccardo De Luca/Agência Anadolu]

O governo da Itália afirmou ontem (18) que não desistiu de descobrir os responsáveis pelo assassinato de Giulio Regeni, doutorando italiano cujo corpo foi descoberto ao lado de uma estrada no Cairo, capital do Egito, em 2016.

O Ministro de Relações Exteriores da Itália Luigi Di Maio escreveu à sua contraparte egípcia, Sameh Shoukry, para reiterar que promotores italianos exigem informações sobre cinco oficiais investigados por supostas relações com a morte de Regeni.

“A falta de respostas das autoridades judiciais do Egito, frente aos pedidos dos promotores italianos, representa um impedimento grave ao estabelecimento da verdade sobre a morte de Regeni”, escreveu Di Maio.

“É por isso que precisamos de uma resposta imediata, em particular no que concerne à notificação de residência legal dos indivíduos investigados”, prosseguiu.

LEIA: Agentes egípcios acharam que Giulio Regeni fosse espião britânico

Em 2016, Regeni foi ao Cairo para realizar pesquisa sobre sindicatos locais, quando então desapareceu. Seu corpo foi encontrado dias depois, com sinais de tortura.

Na última semana, relatos surgiram que o governo italiano pretende vender duas embarcações militares ao Egito, apesar da falta de cooperação do Cairo sobre o caso aberto de Regeni.

A mãe de Regeni alegou que este ato representa uma traição da Itália à sua família.

Desde a morte brutal do estudante, ativistas de direitos humanos, ao lado de familiares, tentam pressionar o governo da Itália a refrear o avanço das relações com o Egito, ao menos até que o assassinato seja devidamente solucionado.

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