O ministro da Segurança Pública de Israel adiou a execução de uma decisão que exige que os guardas de segurança privados deixem suas armas no trabalho, relata Anadolu.
A decisão estava programada para entrar em vigor em 1º de julho.
Amir Ohana citou o possível surto de distúrbios de segurança devido a uma anexação planejada de partes da Cisjordânia para atrasar a execução da decisão, segundo o canal de TV estatal KAN.
O ex-ministro da segurança pública Gilad Erdan havia decidido anteriormente proibir os guardas de segurança de levarem as armas para casa no final de seus turnos. A ordem veio após o assassinato de uma mulher por seu parceiro, que trabalhava como guarda de segurança armado em uma escola.
Uma matéria anterior do jornal Haaretz estimou o número de armas possuídas por seguranças privados em cerca de 31.000, enquanto armas de fogo nas mãos de cidadãos comuns foram estimadas em 148.000.
O governo israelense deve realizar uma votação no gabinete em 1º de julho para anexar todos as terras com assentamentos e o Vale do Jordão na Cisjordânia ocupada.
As autoridades palestinas ameaçaram abolir os acordos bilaterais com Israel se prosseguir com a anexação, o que prejudicaria ainda mais a solução de dois estados.