As infecções por coronavírus da Arábia Saudita ultrapassaram duzentos mil casos e os Emirados Árabes Unidos cinquenta mil, com o número de novos casos subindo depois que as duas maiores economias do mundo árabe levantaram o toque de recolher no mês passado, relata a Reuters.
Restrições existiam nos dois países desde meados de março e seu levantamento gradual permitiu a reabertura de empresas comerciais e locais públicos.
Outros países do Golfo também adotaram medidas para diminuir as restrições, embora o Kuwait tenha mantido um toque de recolher parcial e o Catar, Bahrein e Omã não imponham nenhum.
A Arábia Saudita, que tem a maior contagem entre os seis estados do Golfo, registrou mais de 4.100 casos na sexta-feira e no sábado, totalizando 205.929, com 1.858 mortes. A contagem diária passou de quatro mil em meados de junho, mas depois havia baixado.
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Os Emirados Árabes Unidos, onde as taxas diárias de infecções caíram recentemente, de um pico de cerca de 900 no final de maio, para uma faixa entre 300 e 400 casos, registraram mais de 600 casos na sexta-feira e mais de 700 no sábado, elevando o número de infectados para 50.857, com 321 mortes.
Dubai, o centro de negócios e turismo da região deve reabrir para visitantes estrangeiros em 7 de julho, embora isso não tenha sido implementado em nível federal nos Emirados Árabes Unidos, o que não fornece um detalhamento dos casos para cada um de seus sete emirados.
O Catar, que possui a segunda maior taxa de infecção regional, viu seu número diário de casos cair de um pico de mais de dois mil casos no final de maio para cerca de quinhentos no sábado, chegando a quase 100.000 casos no total.
Em Omã, o ministro da Saúde alertou na quinta-feira que houve um aumento preocupante de infecções nas últimas seis semanas e pediu às pessoas que cumpram as medidas de saúde.
O Irã, epicentro da doença no Oriente Médio, com uma contagem total de infecções de 237.878 e 11.408 mortes impôs novos freios para impedir a propagação do vírus.
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