O Sindicato dos Jornalistas do Iêmen anunciou no sábado que havia documentado 66 violações cometidas contra as liberdades de imprensa no país durante os primeiros seis meses deste ano.
A organização disse em um relatório que as violações incluíram assassinatos, processos, assaltos, seqüestros e ações judiciais e afetaram jornalistas, fotógrafos, instituições de mídia e propriedades dos jornalistas.
Foram dois assassinatos e 20 casos de seqüestro, detenção e acusação, segundo o sindicato..
O governo internacionalmente reconhecido do presidente Abd Rabbuh Mansur Hadi, em suas várias formações e órgãos, cometeu 38% das violações – 25 casos – enquanto os houthis cometeram 30% ou 20 violações.
“O Conselho de Transição do Sul cometeu 15%, ou dez violações, enquanto 15% das violações foram cometidas por partes desconhecidas e cinco% por ONGs”, explicou.
LEIA: Sindicato dos jornalistas do Iêmen revela que 38 associados foram mortos desde 2014
O sindicato expressou sua crescente preocupação com a continuação da feroz guerra contra a liberdade de expressão no Iêmen, enfatizando que os autores devem ser punidos.
A etidade exortou os partidos iemenitas a deixarem de envolver jornalistas em conflitos políticos e exortou “todas as organizações internacionais envolvidas com a defesa da liberdade de opinião e expressão a mostrar solidariedade com a imprensa e os jornalistas iemenitas e a pressionar pelo fim da sistemática violação da liberdade de imprensa. no país”