A TV Líbia Febrayer exibiu ontem um vídeo mostrando instalações de detenção, descritas como “fornos humanos”, onde os opositores foram torturados pelas forças do general rebelde Khalifa Haftar.
O vídeo mostrou células muito estreitas localizadas na cidade de Tarhuna, sudeste da capital, Trípoli, com portas de aço.
O canal comentou as imagens, dizendo: “Células muito estreitas foram usadas pela milícia terrorista Al-Kani, de Tarhuna, afiliada às forças de Haftar, para prender prisioneiros e depois incendiar seus tetos”.
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Um dos ativistas disse que essas células “se parecem com os fornos que Hitler usava para queimar os judeus”, enquanto outro se referia ao que aconteceu como “Holocausto da Líbia”.
Na terça-feira, o Tribunal Penal Internacional (TPI) concordou em enviar uma equipe para investigar os crimes de Haftar em Tarhuna.
Desde que o Governo de Acordo Nacional da Líbia (GNA), apoiado internacionalmente, libertou as áreas em torno de Trípoli, foram descobertas valas comuns contendo os corpos de mais de 200 corpos.