Os EUA saudaram na sexta-feira o anúncio da National Oil Corporation (NOC) de suspensão do estado de força maior sobre as exportações de petróleo.
“Congratulamo-nos com o anúncio da National Oil Corporation de suspender a força maior e retomar seu trabalho vital”, anunciou a embaixada dos EUA na Líbia em sua página no Facebook.
Na declaração, a embaixada dos EUA confirma que “continuará apoiando a transparência financeira na Líbia e aprimorando o entendimento mútuo entre os líbios sobre a distribuição equitativa das receitas de petróleo e gás, por meio do diálogo liderado pelas Nações Unidas (ONU)”.
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Na sexta-feira, o NOC anunciou o aumento da força maior em suas exportações, apesar dos contínuos problemas técnicos na redução das taxas de produção.
De acordo com a declaração da NOC: “O navio-tanque (Bastião de Creta) será o primeiro navio a ser carregado a partir do porto de petróleo de Es-Sidra”.
Em 17 de janeiro de 2020, forças leais ao marechal-de-campo Khalifa Haftar fecharam o terminal de petróleo de Zueitina sob o pretexto de que as receitas do petróleo são assumidas pelo governo do Acordo Nacional (GNA), reconhecido internacionalmente.
A milícia afiliada a Haftar também fechou outros portos e campos de petróleo, o que levou o CON a declarar estado de força maior ali.
De acordo com as estimativas mais recentes da NOC, o declínio na produção de petróleo custou à Líbia cerca de US $ 6,5 bilhões.
Dados da Corporação Internacional de Petróleo (IPC) e da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) revelaram que a Líbia costumava produzir 1,22 milhão de barris por dia antes de fechar campos e portos de petróleo, em comparação com a produção de menos de 90.000 barris atualmente.