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Protestos em Tel Aviv são ‘mega ataque terrorista contra a saúde’, alega oficial israelense

Cerca de dez mil israelenses foram à Praça Rabin de Tel Aviv para protestar contra o apoio econômico "insuficiente" do governo aos cidadãos durante a crise da covid-19

Yoav Kisch, segundo nome na hierarquia do Ministério da Saúde de Israel, condenou as manifestações contra políticas econômicas em Tel Aviv, realizadas neste sábado (11), ao descrevê-las como “ataque terrorista contra a saúde”.

As informações são da rede i24 News.

Cerca de 10.000 israelenses tomaram a Praça Rabin, em Tel Aviv, para protestar contra a falta de apoio econômico suficiente do governo a seus cidadãos, diante da grave crise do covid-19. Estimativas apontam que 800.000 empregos foram perdidos e que a política de lockdown e restrições públicas atingiram severamente pequenos negócios e trabalhadores autônomos.

O vice-ministro da saúde, membro do partido Likud (liderado pelo premiê Benjamin Netanyahu), condenou os manifestantes por não respeitar devidamente o distanciamento social.

No Twitter, afirmou Kisch: “Fazemos todo o possível para evitar aglomerações e pagamos um preço alto (social e economicamente) a fim de conter o vírus; e então vemos imagens da praça ontem. Um mega ataque terrorista contra a saúde!”

LEIA: Milhares de israelenses protestam contra a anexação em Tel Aviv

O Ministro da Defesa Benny Gantz, ex-rival eleitoral de Netanyahu, no entanto, contradisse o oficial do Likud, ao oferecer seu apoio aos manifestantes.

Nas redes sociais, declarou Gantz: “Os cidadãos que tomaram as ruas expressam angústias reais e justificadas e tem todo o direito de fazê-lo.” Prosseguiu: “Nós, como governo, temos a responsabilidade de ouví-los e prover soluções.”

Segundo relatos, vinte manifestantes foram presos durante o protesto.

Tel Aviv é local de uma série de protestos recentes sob diversas pautas, como atos contra os planos de anexação israelense da Cisjordânia ocupada e apoio ao movimento internacional Black Lives Matter (Vidas Negras Importam). Em geral, os organizadores buscam estabelecer precauções contra o coronavírus e manter o rigoroso distanciamento social.

Israel registrou até então 38.200 casos de coronavírus e ao menos 358 mortes.

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