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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Deputada árabe do Knesset critica omissão de evidências na morte de palestino deficiente

Eyad Hallaq, palestino autista morto pelas forças israelenses em Jerusalém em 30 de maio de 2020 [Twitter]
Eyad Hallaq, palestino autista morto pelas forças israelenses em Jerusalém em 30 de maio de 2020 [Twitter]

Uma deputada israelense da Lista Árabe Conjunta criticou os policiais por que há uma “falta de evidência” no assassinato de um palestino deficiente em Jerusalém no mês passado, informou o Al-Quds Al-Araby. Aida Touma-Suleiman lançou dúvidas sobre a narrativa do Ministério da Justiça de que não há vídeos da morte de Eyad Hallaq, autista.

A Unidade de Investigação da Polícia, Mahash, que analisou o assassinato alegou que não conseguiu encontrar nenhum vídeo porque as câmeras não estavam funcionando no momento do incidente. Os investigadores disseram à família de Al-Hallaq que quase haviam concluído sua investigação, mas também alegaram que não havia vídeos do assassinato. Touma-Suleiman disse ao Knesset que ninguém pode confiar nessa narrativa.

“O objetivo é esconder o crime de execução do jerusalemita Eyad Hallaq”, insistiu ela. “Mahash quer esconder as evidências relacionadas ao crime hediondo que reflete a face real da barbárie da ocupação, o assassinato de um palestino com necessidades especiais”.

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A deputada apontou que a polícia de ocupação israelense usa câmeras em todos os lugares da Cidade Velha de Jerusalém para monitorar os palestinos, controlar tudo na cidade ocupada e proteger os colonos, mas depois alegam que foram fechadas quando se trata de matar um palestino.

“Ao contrário de ocasiões anteriores, as forças de ocupação israelenses não podiam acusar a vítima palestina de ser um ‘terrorista’ porque ele era incapaz”, disse ela. “Portanto, a polícia teve que esconder as gravações para não expor os crimes hediondos cometidos contra os palestinos.”

Touma-Suleiman pediu medidas práticas para expor esses crimes e a opressão de Israel aos palestinos. Ela enfatizou a importância de uma comissão internacional para investigar as execuções em campo dos povos nativos da Palestina ocupada por Israel.

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