Uma deputada israelense da Lista Árabe Conjunta criticou os policiais por que há uma “falta de evidência” no assassinato de um palestino deficiente em Jerusalém no mês passado, informou o Al-Quds Al-Araby. Aida Touma-Suleiman lançou dúvidas sobre a narrativa do Ministério da Justiça de que não há vídeos da morte de Eyad Hallaq, autista.
A Unidade de Investigação da Polícia, Mahash, que analisou o assassinato alegou que não conseguiu encontrar nenhum vídeo porque as câmeras não estavam funcionando no momento do incidente. Os investigadores disseram à família de Al-Hallaq que quase haviam concluído sua investigação, mas também alegaram que não havia vídeos do assassinato. Touma-Suleiman disse ao Knesset que ninguém pode confiar nessa narrativa.
“O objetivo é esconder o crime de execução do jerusalemita Eyad Hallaq”, insistiu ela. “Mahash quer esconder as evidências relacionadas ao crime hediondo que reflete a face real da barbárie da ocupação, o assassinato de um palestino com necessidades especiais”.
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A deputada apontou que a polícia de ocupação israelense usa câmeras em todos os lugares da Cidade Velha de Jerusalém para monitorar os palestinos, controlar tudo na cidade ocupada e proteger os colonos, mas depois alegam que foram fechadas quando se trata de matar um palestino.
“Ao contrário de ocasiões anteriores, as forças de ocupação israelenses não podiam acusar a vítima palestina de ser um ‘terrorista’ porque ele era incapaz”, disse ela. “Portanto, a polícia teve que esconder as gravações para não expor os crimes hediondos cometidos contra os palestinos.”
Touma-Suleiman pediu medidas práticas para expor esses crimes e a opressão de Israel aos palestinos. Ela enfatizou a importância de uma comissão internacional para investigar as execuções em campo dos povos nativos da Palestina ocupada por Israel.
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