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Líbano volta-se à China para tentar encerrar sua crise fiscal

Manifestantes e forças de segurança entram em confronto em frente a agências bancárias de Beirute, durante protesto contra as graves condições econômicas do Líbano, em 28 de abril de 2020 [Houssam Shbaro/Agência Anadolu]
Manifestantes e forças de segurança entram em confronto em frente a agências bancárias de Beirute, durante protesto contra as graves condições econômicas do Líbano, em 28 de abril de 2020 [Houssam Shbaro/Agência Anadolu]

O Líbano voltou-se ao Oriente, em busca de investimentos da China para tentar superar sua crise financeira, reportou a agência Associated Press.

Segundo a reportagem publicada ontem (15), o Líbano há muito tempo é local de rivalidades entre Irã e Arábia Saudita, mas torna-se agora foco de tensões agravantes entre China e Ocidente.

Deste modo, o governo do Primeiro-Ministro Hassan Diab busca agora ajuda da China após conversas sem êxito com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Doadores internacionais recusaram-se a pagar US$ 11 bilhões prometidos em 2018, ao condicionar o resgate a uma série de reformas econômicas majoritárias e medidas anticorrupção.

Um oficial do governo, em condição de anonimato, declarou que a China ofereceu ajuda para encerrar a crise de energia elétrica do Líbano, que já dura décadas, por meio de companhias estatais chinesas. O governo libanês considera a proposta.

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Segundo a reportagem: “Além disso, Pequim ofereceu construir usinas elétricas e um túnel que corta as montanhas, para diminuir o tempo de viagem entre Beirute e o Vale do Bekaa, no leste do país, além de uma ferrovia ao longo da costa libanesa, de acordo com declarações do oficial e de um economista.”

O economista Hasan Moukalled afirmou que os projetos oferecidos pela China têm valor aproximado de US$ 12.5 bilhões.

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