Pelo menos 237 violações contra a liberdade imprensa palestina foram registradas pelo Centro Palestino de Desenvolvimento e Liberdades de Mídia (MADA) no primeiro semestre de 2020, a maioria delas cometida pelas forças de ocupação israelenses.
Em um relatório divulgado ontem, o centro constatou que o primeiro semestre de 2020 testemunhou um declínio de violações contra as liberdades de mídia em comparação com o mesmo período do ano passado, quando 330 violações foram registradas.
Pelo menos 237 violações contra a liberdade imprensa palestina foram registradas pelo Centro Palestino de Desenvolvimento e Liberdades de Mídia (MADA) no primeiro semestre de 2020, a maioria delas cometida pelas forças de ocupação israelenses.
Em um relatório divulgado ontem, o centro constatou que o primeiro semestre de 2020 testemunhou um declínio de violações contra as liberdades de mídia em comparação com o mesmo período do ano passado, quando 330 violações foram registradas.
As violações, segundo a MADA, afetaram um total de 130 jornalistas – 118 homens e 12 mulheres.
Segundo o relatório, o declínio no número de violações é resultado do bloqueio para conter a disseminação do coronavírus e a interrupção dos protestos semanais da “Grande Marcha do Retorno” em Gaza.
O relatório constatou que a maioria das violações foram tentativas de silenciar a narrativa palestina.
As denúncias de violações do Facebook contra o conteúdo e os jornalistas palestinos aumentaram entre 20 e 27%.
O Facebook, segundo a MADA, fechou ou suspendeu contas e páginas pessoais de 64 jornalistas sem fornecer explicações ou esclarecimentos.
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