![Um par de sapatos de criança é visto na praia após um barco com dezenove refugiados virar na costa de Cesme, no Mar Egeu, província de Izmir, Turquia, 12 de janeiro de 2020 [Mahmut Serdar Alakus/Agência Anadolu]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2020/07/20200112_2_40292286_51140497.jpg?resize=933%2C645&quality=75&strip=all&ssl=1)
O número de mortos no naufrágio de um barco de refugiados, no Lago Van, Turquia, aumentou para 40 vítimas, anunciou nesta quinta-feira (16) o gabinete do governo local, após quase três semanas de operações de busca.
As informações são da agência Reuters.
O barco, que naufragou em 27 de junho, carregava entre 55 e 60 refugiados, segundo o Ministro do Interior da Turquia Suleyman Soylu. Cinco pessoas foram formalmente detidas por ligação ao incidente.
O Lago Van localiza-se perto da fronteira turco-iraniana, de onde muitos imigrantes costumam atravessar ao território da Turquia, em direção à Europa, provenientes de países como Irã, Afeganistão, entre outros.
Sete pessoas morreram e 64 foram resgatadas quando um barco de refugiados do Paquistão, Bangladesh e Afeganistão naufragou no mesmo local, em dezembro.
Mais de 1 milhão de pessoas chegaram a Grécia a partir da fronteira turca, em 2015 e 2016. Porém, os números apresentaram queda após assinatura de um acordo entre União Europeia e Turquia, que determinou que Ancara daria asilo aos refugiados em troca de recursos.
Previamente, em 2020, dezenas de milhares de refugiados tentaram atravessar à Grécia via fronteira por terra e mar, após Ancara alegar que não poderia mais detê-los.
A Turquia abriga cerca de 3.6 milhões de imigrantes sírios, maior população de refugiados no mundo. O governo em Ancara afirmou ter aberto sua fronteira devido a preocupações diante de uma nova onda de refugiados, oriundos do noroeste da Síria, ainda sob constante ataque do regime de Bashar al-Assad.