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Emir do Kuwait é internado; príncipe herdeiro assume algumas funções

Príncipe herdeiro e governante de fato da Arábia Saudita Mohammad bin Salman (à esquerda) é recebido pelo Emir do Kuwait sheikh Sabah al-Ahmad al-Jaber al-Sabah, na Cidade do Kuwait, 30 de setembro de 2018 [Bandar Algaloud/Agência Anadolu]
Príncipe herdeiro e governante de fato da Arábia Saudita Mohammad bin Salman (à esquerda) é recebido pelo Emir do Kuwait sheikh Sabah al-Ahmad al-Jaber al-Sabah, na Cidade do Kuwait, 30 de setembro de 2018 [Bandar Algaloud/Agência Anadolu]

O Emir Sabah al-Ahmad al-Sabah, governante do Kuwait de 91 anos, foi internado em um hospital ontem (18) e passou com sucesso por uma cirurgia, na manhã deste domingo. O príncipe herdeiro assumiu provisoriamente algumas de suas funções, segundo informações da agência estatal de notícias KUNA.

O sheikh Sabah governa o Kuwait, membro da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e aliado dos Estados Unidos, desde 2006.

Seu gabinete, em nota divulgada pela agência estatal, não concedeu detalhes sobre a cirurgia.

Uma ordem real foi emitida atribuindo ao príncipe herdeiro sheikh Nawaf al-Ahmed al-Sabah, sucessor designado do atual emir, “que assuma algumas das jurisdições constitucionais de Sua Alteza temporariamente”,

Em agosto de 2019, o sheikh Sabah foi internado em um hospital nos Estados Unidos, durante visita oficial, após sofrer o que seu gabinete descreveu como “revés de saúde”. Retornou ao estado do Golfo árabe em outubro.

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No sábado, o governador do Banco Central do Kuwait emitiu uma declaração após as notícias da internação do emir, destacando a força e estabilidade da moeda nacional (dinar), atrelada a negócios com os grandes parceiros comerciais do país.

Na sexta-feira (17), a agência de pesquisa sobre capital especulativo S&P Global Ratings revisou a avaliação do Kuwait de “estável” para “negativo”. O grupo alegou expectativas de que o Fundo de Reserva Geral, principal reserva de liquidez do país, seja insuficiente para cobrir o déficit orçamentário do estado.

O governo tenta melhorar suas finanças, atingidas duramente pela queda nos preços de petróleo e pela pandemia de coronavírus. O Fundo de Reserva Geral se esgota rapidamente.

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