Israelenses protestam pela renúncia de Israel Benjamin Netanyahu, na Praça Rabin, em Tel Aviv, 18 de julho de 2020; na máscara lê-se ‘ministro do crime’ [Daniel Bar-On/Agência Anadolu]
Forças de segurança israelenses usam canhões de água contra manifestantes que pedem a renúncia do Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu, em frente à residência do premiê, em Jerusalém, 18 de julho de 2020 [mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]
Israelenses protestam pela renúncia de Benjamin Netanyahu na Praça Rabin, em Tel Aviv, Israel, 18 de julho de 2020 [Daniel Bar-on/Agência Anadolu]
Forças de segurança israelenses usam canhões de água contra manifestantes que pedem a renúncia do Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu, em frente à residência do premiê, em Jerusalém, 18 de julho de 2020 [mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]
Neste sábado (18), a polícia israelense utilizou canhões de água para dispersar manifestantes no entorno da residência do Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu, em Jerusalém, à medida que protestos tomaram as ruas do país contra seu governo, além de acusações de corrupção e sua política diante da crise sanitária de covid-19.
As informações são da agência Reuters.
Após grave aumento no número de casos de coronavírus, alta taxa de desemprego e novas sanções impostas nas últimas semanas, israelenses voltaram a protestar quase diariamente contra o governo.
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A indignação pública abrange ainda alegações de corrupção pelas quais Netanyahu é julgado desde maio, por propina, fraude e crimes de responsabilidade administrativa. O premiê nega todas as acusações.
Em Jerusalém, centenas de manifestantes reuniram-se em frente à residência de Netanyahu e marcharam pelas ruas, exigindo sua renúncia. A polícia dispersou a multidão com canhões de água. Ao menos duas pessoas foram presas, segundo informações das forças policiais.
Em Tel Aviv, centro comercial de Israel, milhares de pessoas reuniram-se ao longo da praia para reivindicar maior ajuda do estado a negócios prejudicados pela crise de saúde. Também protestaram contra o desemprego e a falta de assistência social. A taxa de desemprego em Israel está em 21% da força de trabalho.
Israel reabriu escolas e negócios em maio, suspendendo restrições que de fato conseguiram achatar a curva de contágio após lockdown parcial imposto desde março.
Porém, com o grave aumento na taxa de infecção, no decorrer das últimas semanas, muitos especialistas em saúde pública relataram que o governo avançou rápido demais e negligenciou passos epidemiológicos essenciais para controlar a pandemia, com a reabertura da economia.
Pesquisa conduzida pelo Instituto de Democracia de Israel, de caráter não-partidário, revelou na terça-feira (14) que apenas 29.5% do público confia na abordagem do premiê sobre a crise.
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Netanyahu anunciou uma série de pacotes de resgate econômico, alguns dos quais criticados pela lentidão de sua aplicação, outros criticados pela ineficiência.
Israel, com uma população de 9 milhões, registrou quase 50.000 casos de coronavírus e 400 mortes até então.
Israelenses protestam pela renúncia de Benjamin Netanyahu em frente à sua residência oficial, em Jerusalém, 18 de julho de 2020 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]
Manifestante israelense é levada em custódia por forças de segurança durante protesto pela renúncia de Benjamin Netanyahu, em frente à sua residência oficial, em Jerusalém, 18 de julho de 2020 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]
Israelenses protestam pela renúncia de Benjamin Netanyahu em frente à sua residência oficial, em Jerusalém, 18 de julho de 2020 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]
Israelenses protestam pela renúncia de Benjamin Netanyahu em frente à sua residência oficial, em Jerusalém, 18 de julho de 2020 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]
Israelenses protestam pela renúncia de Benjamin Netanyahu na Praça Rabin, em Tel Aviv, Israel, 18 de julho de 2020 [Daniel Bar-on/Agência Anadolu]
Israelenses protestam pela renúncia de Benjamin Netanyahu em frente à sua residência oficial, em Jerusalém, 18 de julho de 2020 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]
Israelenses protestam pela renúncia de Benjamin Netanyahu em frente à sua residência oficial, em Jerusalém, 18 de julho de 2020 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]
Forças de segurança israelenses usam canhões de água contra manifestantes que pedem a renúncia do Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu, em frente à residência do premiê, em Jerusalém, 18 de julho de 2020 [mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]
Manifestante israelense é levado em custódia por forças de segurança durante protesto pela renúncia de Benjamin Netanyahu, em frente à sua residência oficial, em Jerusalém, 18 de julho de 2020 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]
Forças de segurança israelenses usam canhões de água contra manifestantes que pedem a renúncia do Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu, em frente à residência do premiê, em Jerusalém, 18 de julho de 2020 [mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]
Manifestante israelense é levado em custódia por forças de segurança durante protesto pela renúncia de Benjamin Netanyahu, em frente à sua residência oficial, em Jerusalém, 18 de julho de 2020 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]
Manifestante israelense é levado em custódia por forças de segurança durante protesto pela renúncia de Benjamin Netanyahu, em frente à sua residência oficial, em Jerusalém, 18 de julho de 2020 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]
Israelenses protestam pela renúncia de Benjamin Netanyahu em frente à sua residência oficial, em Jerusalém, 18 de julho de 2020 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]
Forças de segurança israelenses usam canhões de água contra manifestantes que pedem a renúncia do Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu, em frente à residência do premiê, em Jerusalém, 18 de julho de 2020 [mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]