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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

4.000 trabalhadores perdem o emprego em Gaza devido ao covid-19

Trabalhadores palestinos exibem cartazes e entoam palavras de ordem durante protesto contra o bloqueio israelense, em Gaza, 27 de dezembro de 2016 [Mustafa Hassona/Agência Anadolu]
Trabalhadores palestinos exibem cartazes e entoam palavras de ordem durante protesto contra o bloqueio israelense, em Gaza, 27 de dezembro de 2016 [Mustafa Hassona/Agência Anadolu]

Aproximadamente 4.000 trabalhadores em Gaza perderam seus empregos desde o início do surto de coronavírus; ao menos cinquenta fábricas fecharam suas portas, revelou ontem (19) o chefe da Federação Geral de Sindicatos, Sami al-Amassi.

Em nota à imprensa, al-Amassi afirmou que há um total de 300.000 a 350.000 trabalhadores em Gaza, incluindo quase 250.000 mil pessoas desempregadas devido aos catorze anos de bloqueio israelense sobre o território palestino.

Desde o início do surto de coronavírus, relatou, conforme a implementação das medidas de emergência, cerca de 4.000 trabalhadores perderam seus empregos.

Turismo, restaurantes e hotéis foram os setores mais afetados. Al-Amassi observou ainda que tais setores empregam um total de 5.000 trabalhadores.

Entre 12.000 e 15.000 taxistas também viram redução drástica nas viagens, como resultado da suspensão de serviços, incluindo escolas, universidades e muitos outros setores essenciais.

Al-Amassi exortou o Ministério do Trabalho em Gaza e países doadores a ajudar a fornecer trabalhos temporários para os cidadãos desempregados do território palestino.

Em outubro de 2019, antes da propagação do coronavírus, o Ministério de Desenvolvimento na Faixa de Gaza reportou que as taxas locais de pobreza e desemprego atingiram quase 75% da população.

LEIA: Mais de 1.500 moradias de Gaza destruídas em 2014 ainda esperam reconstrução

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