O Conselho Judicial Supremo do Iraque anunciou ontem (19) que continuam as investigações sobre a execução do comandante das forças de elite iranianas al-Quds, Qasem Soleimani, e do vice-líder do Comitê de Mobilização Popular do Iraque, Abu Mahdi al-Muhandis, de acordo com a lei iraquiana.
“A investigação sobre o incidente dentro do aeroporto teve início desde o primeiro momento e o judiciário iraquiano tratou o caso como ato criminoso que ocorreu em terras do Iraque, no qual algumas das vítimas são iraquianas”, reportou o conselho em nota.
Segundo a declaração, a investigação avançou conforme o Código de Procedimentos Criminais do Iraque, a começar por inspecionar a cena e reunir-se com alguns dos queixosos, incluindo o representante legal da embaixada iraniana no país.
“O Ministério de Relações Exteriores do Iraque e o Secretariado do Conselho de Ministros foi informado de outros detalhes relativos ao incidente, e que os procedimentos de investigação desde então continuam de acordo com a lei iraquiana”, prosseguiu o comunicado.
Em 3 de janeiro, um ataque a drone conduzido pelos Estados Unidos, perto do Aeroporto Internacional de Bagdá, atingiu e matou Soleimani e al-Muhandis. Segundo relatos, o general iraniano estava no Iraque para encontrar-se com o então Primeiro-Ministro Adil Abdul-Mahdi, na capital Bagdá.
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