![Rei Salman bin Abdulaziz Al Saud da Arábia Saudita, em 24 de fevereiro de 2019, em Sharm El Sheikh, Egito [Dan Kitwood / Getty Images]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2020/07/GettyImages-1127091453.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
O rei Salman bin Abdulaziz, da Arábia Saudita, de 84 anos, foi internado em Riyadh, capital da Índia, devido a uma inflamação da vesícula biliar, segundo divulgaram nesta segunda feira as agências de notícias SPA, estatal, e a Reuters.
O rei, que governa o maior exportador de petróleo do mundo e aliado próximo dos EUA desde 2015, está passando por exames médicos, acrescentou a agência, sem dar detalhes.
Após a notícia, o primeiro-ministro iraquiano Mustafa al-Kadhimi adiou uma visita programada à Arábia Saudita, disse o ministro das Relações Exteriores, príncipe Faisal bin Farhan Al Saud.
O rei Salman, que tem a função de guardião dos locais sagrados do Islã, foi príncipe herdeiro e vice-primeiro-ministro saudita mais de dois anos e meio, a partir de junho de 2012, antes de se tornar rei. Ele também atuou como governador da região de Riyadh por mais de 50 anos.
O governante de fato e o próximo na linha do trono é o príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman, conhecido como MbS, que iniciou reformas para transformar a economia do reino e acabar com sua dependência do petróleo.
O príncipe de 34 anos, tem a imagem de popular entre muitos jovens sauditas, elogiado por facilitar as restrições sociais no reino muçulmano conservador, e reconhecer mais direitos às mulheres, além de querer diversificar a economia.
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Para os apoiadores do rei, essa ousadia em casa e no exterior foi uma mudança bem-vinda após décadas de cautela, estagnação e hesitação.
Mas o controle estatal da mídia e a grave repressão aos dissidentes no reino dificultam avaliar o real o entusiasmo doméstico.
As reformas do príncipe herdeiro foram acompanhadas por um expurgo e prisão de outros príncipes e vários membros da realeza e empresários, sob acusação de corrupção, e de uma guerra cara no Iêmen, que enervaram alguns aliados e investidores ocidentais.
Seu prestígio também sofreu um golpe após ser relacionado ao assassinato do jornalista Jamal Khashoggi em 2018 peloss seguranças sauditas próximos a ele.
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