Soldados israelenses demoliram um posto de segurança palestino utilizado para testagem em massa do novo coronavírus, na Cisjordânia ocupada, segundo a agência de notícias Wafa.
O posto de controle foi estabelecido pelas forças de segurança palestinas na entrada da cidade de Jenin, Cisjordânia ocupada, para prevenir a propagação do vírus.
Nesta segunda-feira (20), o Ministério da Saúde palestino confirmou 468 novos casos de coronavírus e três mortes registrados nos territórios palestinos ocupados, apenas no período de 24 horas. Até então, foram registrados no total 8.360 casos e 65 mortes.
O ministério reiterou que 40 pacientes estão atualmente sob tratamento intensivo, incluindo três pacientes colocados em respiradores. Não há registro ainda de recuperação.
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Forças israelenses também feriram um homem palestino no campo de refugiados de Jenin, prosseguiu a agência Wafa.
Testemunhas locais relataram que os soldados invadiram Jenin e seu campo de refugiados logo no início da manhã, com o objetivo de prender ativistas palestinos. Segundo os relatos, forças da ocupação atiraram contra os residentes da área; uma pessoa foi ferida na perna.
Antes das tropas deixarem a cidade, outras duas pessoas foram presas e o posto de controle foi destruído.
Apesar do surto de coronavírus, autoridades de Israel mantêm seus abusos e violações sobre comunidades palestinas vulneráveis na Cisjordânia ocupada, como parte de tentativas de décadas para expulsá-los da região. Palestinos em Jerusalém Oriental são tratados da mesma forma.
Segundo a ong de direitos humanos B’Tselem, junho vivenciou um pico de demolições israelenses, resultando em 151 palestinos desabrigados, incluindo 84 menores de idade, a despeito dos riscos evidentes da falta de habitação apropriada em meio à pandemia.
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