A agência de segurança interna de Israel, Shin Bet, afirmou na terça-feira que descobriu uma célula palestina de “terror” na Cisjordânia ocupada, ligada ao Irã e ao Hezbollah, informaram a mídia local. Segundo a Ynet News, a célula estava operando sob a cobertura de uma agência de ajuda humanitária.
Um dos presos, Yazan Abu Salah, 23 anos, é um conhecido agente da Frente Popular de Libertação da Palestina (PFLP). Segundo a mídia israelense, ele teria dito aos interrogadores israelenses que os ataques planejados pela célula incluíam o seqüestro de um soldado do exército de ocupação que poderia ser trocado com prisioneiros palestinos mantidos em condições severas nas prisões israelenses.
A informação divulgada é de que Abu Salah, que foi preso em abril, reconheceu que comprou armas e recrutou pessoas para realizar ataques em Ramallah e no norte da Cisjordânia. Éle teria afirmado que recebera fundos do Irã e do Hezbollah, e que os membros da célula planejavam viajar para o Líbano para treinamento de armas e instruções sobre operação de drones.
Mohamed Abu Salah, primo de Uazan, também foi preso e teria confessado estar ligado ao Irã e ao Hezbollah. Outros dez supostos membros da célula “terror” foram presos ao mesmo tempo.
A agência Shin Bet afirmou que a descoberta da célula expôs a estreita cooperação entre a PFLP na Cisjordânia ocupada e o Hezbollah e o Irã.
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